"Eu gosto de viver. Já me senti ferozmente, desesperadamente, agudamente, infeliz, dilacerada pelo sofrimento, mas através de tudo ainda sei, com absoluta certeza, que estar viva é sensacional."







sábado, 7 de julho de 2012

Eu, com toda a minha estranheza....



Eu, com toda a minha estranheza, sou capaz de amar,e melhor: Capaz de fazer me amarem também.
Eu, com toda a minha estranheza, sinto alegria, tristeza, tenho choro guardado e guardo palavras, até mágoas se quer saber.
Eu, com toda a minha estranheza, já me senti infeliz, a mais feia, a mais linda e a mais sortuda.
Eu, com toda a minha estranheza, as vezes, raramente, paro e penso em mim mas quando penso, tenho vontade de escrever... que Eu, com toda a minha estranheza, sou além do que qualquer um pode ver.
Que meus sentimentos ultrapassam os meus olhos, que tudo em mim é intenso, ou estou feliz ou estou triste...e que quando escrevo esqueço todos os meus problemas.
Eu, com toda a minha estranheza, posso fazer as pessoas que mais amo se sentirem ignoradas, ou simplesmente acharem que não as amo quando dentro de mim eu morro por elas.
Eu, com toda a minha estranheza, ao saber disso vindo da boca delas, não reajo, não contesto... Deixo-as achar e dentro de mim alguém, diz pra mostrar o quanto amo mas no fim prefiro deixar que não achem.
Eu, com toda a minha estranheza, amo... e amo muito. Amo tanto que ao ver que toda a minha estranheza atrapalha a mim mesma, me sinto mal, infeliz por dentro, com vontade de reparar os erros que eu nem sei se cometi.
Eu, com toda a minha estranheza, nunca fui capaz de dizer que Amo.
Eu, com toda a minha estranheza, sempre tive receio de tomar a frente de algo, de mostrar o que penso, de dizer o que sinto, de dar opiniões.
Eu, com toda a minha estranheza, sou um pensamento ambulante, penso, penso em milhões de coisas ao mesmo tempo e sei que sou como qualquer outra pessoa, porém penso mais que a maioria das pessoas.
Eu, com toda a minha estranheza, sou um pouco feliz, um pouquinho. Acho que poderia ser mais.
Eu, com toda a minha estranheza, adoro ver o mar, adoro sentir as letras... não apenas ler as entrelinhas, acho que tudo tem um significado inexplícito.
Eu, com toda a minha estranheza, sou eu mesma, nunca finjo.
Eu, com toda a minha estranheza, posso irritar com meus pensamentos vagos, ou longos e profundos quem sabe... ninguém nunca entende quando paro por um momento... eu simplesmente preciso pensar.
Minha vida, minhas atitudes são resultados de pensamentos.
Eu, com toda a minha estranheza, posso fazer alguém ler tudo isso, e achar que sou complicada, ou deprimida, ou adolescente... quem sabe.
Eu, com toda a minha estranheza, acho que sou um ser impossível de entender, de decifrar, sou um mistério ambulante.
Eu, com toda a minha estranheza, mesmo com toda estranheza do mundo, sou Ingrid, sou alguém que nem eu mesma consigo entender.
Eu, com toda a minha estranheza, sou estranha, de personalidade forte, impulsiva, romântica, independente, racional ou um pouco sonhadora. Sou de tudo, tudo o que você achar que sou.

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